Voltando
à rotina depois de uma “ótima” semana chuvosa em
Floripa. Tava legal, afinal, uma semana de folga é sempre ótimo, mas cara, choveu segunda, terça, sexta, sábado e toda a viagem
de volta no domingo. Aliás, alguém devia explicar pro pessoal que,
quando chove, a pista fica mais lisa e a visibilidade diminui, e portanto, tem-se que andar
mais devagar e com mais atenção. Foram três acidentes e,
aproximadamente, duas horas parados na estrada, sem contar mais umas duas de
trânsito lento. Isso só até chegar a Joinville. Pra coroar, um
caminhão de bananas resolveu virar na curva, e trancar as duas
pistas, já a 60 Km de Curitiba. Ou seja, um trecho que poderia ser
feito tranquilamente em quatro horas, levei aproximadamente nove horas para
cobrir. E com três naniquinhas e um cachorrinho maltês dentro do carro.
Ah, e claro, a tonelada de presentes (uma bike, dois triciclos, uma
cadeira de balanço (juro), um quadro negro, diversas bonecas e mais
um monte de roupas e brinquedos que nem me lembro) que os avós,
tios e agregados resolveram presentear às pequerruchas no dia de natal. E
claro, a pequena “mudança” que a mãe sempre carrega junto, de
coisas indispensáveis como o estoque gigante de fraldas (oh troço
pra ocupar espaço), lenços, roupas para troca e outras
(in)utilidades equivalentes (tá, tá, quando eu preciso está tudo à
mão, admito).
Ou
seja, mais um final de ano “normal”. Mas até que as meninas e o
cachorro se comportaram muito bem durante a viagem, não incomodaram
nada mesmo. Obviamente que a logística foi considerável, e o DVD
extremamente útil (este sim um item indispensável em viagens,
principalmente para a sanidade dos pais) mas, afinal, já estamos
acostumados.
O
que não me acostumo mesmo é o seguinte. Por que causa, motivo,
razão ou circunstância, enfim, por que raios os restaurantes e
postos de gasolina cismam de colocar o Fraldário dentro do banheiro
feminino, caramba? Custa fazer uma salinha com uma bancada e uma pia
para nós, pais, também podermos levar os pequeninos. Ou será que
não se tocaram ainda que pai também troca fralda. E se eu fosse pai
solteiro? Ia fazer o quê? Chamar a atendente pra me ajudar? Dá
vontade de trocar a criança em cima da mesa do bar, mesmo, puta, que
raiva. Perdi a conta das vezes em que me desloquei, feliz e fagueiro,
até o fraldário para trocar as gêmeas (e mesmo a Helena,
quando era menor) e dei com a “cara na porta” do banhero
feminino. Resultado. Lá volto eu, com, desculpem a escatologia, a
bomba de cocô (aliás, como cabe tanto cocô dentro de barriguinhas
tão pequenas, alguém me explica?), entregar o “presente” para a
mãe se virar. E então algo que poderia ter sido resolvido em uma única viagem ao
banheiro se transforma em três longos e odorosos deslocamentos,
obviamente com a criança reclamando, por estar toda suja.
Enfim,
eu e a Rê já desenvolvemos uma técnica. Ao chegar em um local, a
primeira providência é verificar se terei acesso ao fraldário, ou
se, novamente (90% das vezes é assim) a bomba vai ficar com ela.
Nestes casos, como a Helena já está maiorzinha, eu e ela vamos juntos ao
banheiro masculino, onde ela acaba vendo coisas nem sempre muito
apropriadas. Sem contar a sujeira. Nunca vi nada pior que banheiro
masculino de estrada. Em geral, tenho que segurá-la no colo enquanto
ela se “alivia”. Mas sério, não seria muito mais lógico eu
poder levar as gêmeas e trocar as fraldas, enquanto a Helena fosse
com a Rê ao banheiro feminino?
Ademais,
mamães, com fraldários “mistos”, acaba a desculpa dos papais,
né. Fica aí a sugestão. Me ajudem a reclamar dessa situação?
Uma conversa com o dono ou gerente (atendente não adianta, eles não
“repassam”), ou um bilhetinho na caixinha de sugestões do
estabelecimento, se todos nós colocarmos, pode fazer toda a
diferença, e abrir espaços para que vocês, mamães, também possam
ter um tempinho pra tomar uma “coca” enquanto o papai troca a
fralda. Que tal?
Abraços
a todos.
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